Foram retomadas na sexta-feira (10/07) as obras de execução do viaduto (trincheira) no cruzamento da Mário de Barros com a Avenida Rio Grande do Sul.
Assim que foram iniciadas as obras foram percebidas necessidades de alterações no projeto original, principalmente no método da fundação, sendo que o proposto inicialmente por “escavação” gera impacto no solo em sua execução, com risco de causar danos às edificações lindeiras à área de intervenção da obra.
O módulo “cravação” gera vibração muito acentuado, e em observância às edificações próximas, percebeu-se que as mesmas não possuem estruturas adequadas e dimensionadas para suportarem as vibrações podendo ocorrer problemas estruturais, como trincas e rachaduras, vigas ou lajes além de recalques, entre outros, que poderiam causar danos financeiros ao município.
A solução técnica mais adequada foi realizar a substituição por fundações que possuam um formato menos agressivo e sem propagação de vibração durante a execução da obra.
Com a alteração no projeto, optou-se por fundações “escavadas” as quais não transmitem tais vibrações e reduzem possíveis danos às edificações lindeiras além de minimizarem os riscos de desmoronamento de solo dos cortes durante a execução, além de prover economia e celeridade no processo executivo destes elementos, mantendo a mesma capacidade de carga dos elementos previamente previsto.
Também foi alterada a extensão das paredes de contenção, uma vez que sem a compactação do solo adequada, com o tráfego de veículos previsto para o local, poderia futuramente comprometer a integridade do pavimento das alças de acesso da travessa Santo Pinto Pedroso e da Rua Mário de Barros.
Desta forma foi concebida a execução de vigas de equilíbrio, armadas que farão a amarração em elementos de fundações escavadas com a compactação do solo atrás das paredes de contenção, garantindo assim que o solo de suporte das alças atinja um grau de compactação que suportará as cargas relativas ao trânsito das alças de acesso.
O tablado da pista de rolamento também sofreu alterações no projeto, passando de maciço para pré-fabricado e concreto armado in loco.
Devido ao aumento da meta física, houve alterações nos quantitativos previamente informados no projeto antigo, e foram adequados e apresentados conforme planilha de quantitativos atualizada, onde houveram elementos previstos e necessários na obra, os quais parte destes foram reduzidos ou suprimidos, pois, deixarão de ser necessários e outros acrescidos de quantidades necessárias para atender o projeto.
A obra foi licitada em R$ 2.100.000,00 (dois milhões e cem mil reais), e com as alterações houve um acréscimo de 9,57%, passando para R$2.301.114,56 (dois milhões, trezentos e um mil, cento e quatorze reais e cinquenta e seis centavos, cuja diferença será custeada com recursos próprios do município.
O projeto será executado com recursos de um financiamento junto ao Paraná Urbano. A previsão da empresa responsável pela obra é de que se o tempo permitir, até o final do ano deva estar pronta e liberada para o tráfego.